segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Afundei na marmita!

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90.3 um número qualquer. Poderia ser o resultado de uma equação matemática, mas posso garantir que não. É a equação da massa do meu corpo sofrendo influência da força da gravidade, sobre a balança da academia do meu prédio! Olhei horrorizada aqueles três números inocentes, se não fossem os algozes do meu peso! Isto me fez refletir.

17/09/2014 uma quinta-feira entre tantas outros. Não é a data meu aniversário, nem de conhecidos próximos. Acordei com um incômodo íntimo, daqueles que não se explica. Mas tudo ficou claro à tarde. Irônico! Uma discussão familiar me arrebatou. Isto me fez refletir.

44. Esta é a minha idade! Nada de especial, me sinto confortável com ela, me encontrei emocionalmente. Mas não construí nada. Isto me fez refletir.

4 é o número de vezes que me casei até o momento! Gente, não falta tampa na panela não! Três fracassados. O atual de 14 anos. Isto me fez refletir.

1,75 é a altura do meu filho!!!! 20 anos, 42 de sapato. Nem precisa maiores explicações. Isto me fez refletir.

6 anos é o tempo que estou sem trabalho formal devido a uma cirurgia de coluna mal sucedida. Há três, luto incessantemente na cozinha, onde me realizo, mas de tempos em tempos, algo me obriga a parar.  Isto me FAZ refletir.

Desempregada há 6 anos, um filho de 17, 4 casamentos, 44 anos de idade, crise por todos os lados já seria o suficiente para parar e refletir. Mas com 90.3 QUILOS é de roer os pulsos!


Então, vou começar uma empreitada em busca do meu peso ideal. Não aquele que idealizo, que seria 56 kg, (posso ter meu momento de Gisele Bundschen, por favor?) mas o ideal para uma mulher de 44 anos, 1,63 m e uma prótese na coluna lombar.

Começo mal. Vou para o escritório da Celinha e vamos almoçar juntas no boteco. Prato do dia? VIADO a paulista!!!!! Foram 5 minutos de luta interior. Virado (bisteca, ovo frito, arroz, tutu de feijão, banana à milanesa, linguiça, torresmo e couve para aliviar a consciência) ou frango grelhado com salada? Salada com filé ou vaca atolada (por um momento esqueci que a vaca atolada era eu mesma)? Salada e qualquer isopor grelhado ou cupim e salada de maionese (mas, aquela protuberância na minha nuca já é sinal de que eu posso fornecer o cupim para o açougue)? Claro que o VIADO venceu. Com louvor. Com direito até da banana à milanesa da Celinha! Cadê o bom senso?

Mas tudo bem, à noite eu compenso: meia hora de esteira e uma sopinha... E que sopinha! Duas cumbucas de capeletti in brodo que deixei cozinhando enquanto caminhava na esteira. Claro que com muito queijo parmesão.

E para os famintos de plantão, segue a receita do Capeletti in brodo.

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500g de capeletti 
1 peito de frango com osso e pele
2 tomates maduros
1 cebola
1 alho poró
1 dente de alho
1 cenoura
sal e pimenta do reino a gosto
salsa e cebolinha picadinhos
água quanto baste

Bata no liquidificador o tomate, a cebola e o alho com um pouco de água. Coloque numa panela grande, sobre o fogo médio, adicione o peito do frango, sal e pimenta, a cenoura cortada em rodelas grossas e o alho poró em fatias finas. Ponha mais água e cozinhe o frango neste caldo. Eu faço na panela de pressão, mais ou menos 30 min. depois que a panela começa a chiar. Espere a pressão sair abra a panela, dispense a pele do frango e os ossos. Desmanche a carne e volte para a panela. Prove o sal e ponha os capelettis para cozinhar. O tempo de cozimento dependerá do tipo de massa que for usada, seca ou fresca. 
Depois de cozido, coloque em pratos fundo, polvilhe com queijo ralado e salsa e cebolinha picados.
Bom apetite!

Sem mais, despeço-me culpada!